Cada vez mais os homens se preocupam com a
própria aparência, e a beleza masculina se transforma num mercado
atraente e estimula as indústrias especializadas em cosméticos. Os
lançamentos de produtos são constantes.
A Dep Indústria e Comércio de Cosméticos é um
exemplo de pequena empresa que fatura neste setor com a fabricação de
gel para cabelos. Quando perdeu o emprego de gerente numa fábrica de
cosméticos, Daniel Ribeiro de Lima não teve dúvidas: era hora de
aproveitar o conhecimento e partir para um negócio próprio. Ele chamou o
irmão Edson e, em 2006, abriram a fábrica de gel para cabelos, em
Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo.
“O homem hoje é muito vaidoso e o gel para
cabelo é que o homem quer deixar o cabelo modelado de várias formas,
penteado diferente, e foi um ponto que a gente encontrou no mercado que
deu a oportunidade de a gente entrar”, explica Edson Ribeiro de Lima.
Para montar o negócio, os empresários investiram R$ 100 mil em equipamentos como batedeiras, envasadoras e rotuladoras.
O gel é feito de polímeros, fixadores e
neutralizadores, misturados com água. Além de fixar o penteado, alguns
deixam o aspecto de brilho molhado. Nesse mercado, criatividade é
fundamental.
Novos produtos
O laboratório é o coração da empresa de cosméticos. Para dar certo neste mercado é preciso atender às exigências da vaidade masculina, que quer novidades. Na empresa, eles estão sempre lançando produtos. Os últimos géis criados foram o gel rocha, para deixar o cabelo fixo em pé, e o gel copa, que é verde e amarelo. A previsão é vender 12 mil potes coloridos até a Copa do Mundo.
O laboratório é o coração da empresa de cosméticos. Para dar certo neste mercado é preciso atender às exigências da vaidade masculina, que quer novidades. Na empresa, eles estão sempre lançando produtos. Os últimos géis criados foram o gel rocha, para deixar o cabelo fixo em pé, e o gel copa, que é verde e amarelo. A previsão é vender 12 mil potes coloridos até a Copa do Mundo.
Em média, são três meses para desenvolver,
testar e lançar um produto, já com a aprovação da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa). A fábrica lança seis novos géis por ano.
Antes de ir para o mercado, cada nova fórmula fica 60 dias numa estufa,
que simula climas extremos, a até 50 graus.
“É um teste de resistência, e a estufa também
serve para acelerar a reação do produto”, explica Lucas Sales,
responsável técnico.
Assim que o novo gel é aprovado, a empresa
coloca no catálogo de vendas, mas não produz. Eles só fabricam sob
encomenda. A estratégia evita encalhes de produção. Feito o pedido, o
gel é entregue em 72 horas.
FONTE FONTE: G1
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