segunda-feira, 14 de abril de 2014

Empresários faturam R$ 300 mil por mês com cosméticos masculinos

 
Cada vez mais os homens se preocupam com a própria aparência, e a beleza masculina se transforma num mercado atraente e estimula as indústrias especializadas em cosméticos. Os lançamentos de produtos são constantes.

A Dep Indústria e Comércio de Cosméticos é um exemplo de pequena empresa que fatura neste setor com a fabricação de gel para cabelos. Quando perdeu o emprego de gerente numa fábrica de cosméticos, Daniel Ribeiro de Lima não teve dúvidas: era hora de aproveitar o conhecimento e partir para um negócio próprio. Ele chamou o irmão Edson e, em 2006, abriram a fábrica de gel para cabelos, em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo.

“O homem hoje é muito vaidoso e o gel para cabelo é que o homem quer deixar o cabelo modelado de várias formas, penteado diferente, e foi um ponto que a gente encontrou no mercado que deu a oportunidade de a gente entrar”, explica Edson Ribeiro de Lima.

Para montar o negócio, os empresários investiram R$ 100 mil em equipamentos como batedeiras, envasadoras e rotuladoras.
 

O gel é feito de polímeros, fixadores e neutralizadores, misturados com água. Além de fixar o penteado, alguns deixam o aspecto de brilho molhado. Nesse mercado, criatividade é fundamental. 

Novos produtos
O laboratório é o coração da empresa de cosméticos. Para dar certo neste mercado é preciso atender às exigências da vaidade masculina, que quer novidades. Na empresa, eles estão sempre lançando produtos. Os últimos géis criados foram o gel rocha, para deixar o cabelo fixo em pé, e o gel copa, que é verde e amarelo. A previsão é vender 12 mil potes coloridos até a Copa do Mundo.

Em média, são três meses para desenvolver, testar e lançar um produto, já com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fábrica lança seis novos géis por ano. Antes de ir para o mercado, cada nova fórmula fica 60 dias numa estufa, que simula climas extremos, a até 50 graus.
“É um teste de resistência, e a estufa também serve para acelerar a reação do produto”, explica Lucas Sales, responsável técnico.

Assim que o novo gel é aprovado, a empresa coloca no catálogo de vendas, mas não produz. Eles só fabricam sob encomenda. A estratégia evita encalhes de produção. Feito o pedido, o gel é entregue em 72 horas.

“Nós temos todos os insumos dentro da fábrica, de embalagem também, então, como nós padronizamos algumas embalagens é interessante a gente fabricar em cima de produto vendido, não ocasionar de você fabricar um produto que não venda e outro que venda não ter a matéria-prima para ser produzido”, diz Daniel.
                                                                                    FONTE  FONTE: G1

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